A divisão social do trabalho possui críticas positivas e negativas tanto no processo produtivo, quanto em suas dinâmicas sociais provadas por trabalhadores. Também é possível observar diferentes formas de divisão de funções dos empregados, criando fragmentações que se desdobram a partir da primeira.
A principal consequência impostas pela divisão social do trabalho é o aumento da produtividade do trabalhador, causa que os próprios donos dos meios de produção esperam. Isso acontece devido ao trabalhador realizar a mesma atividade várias vezes, naturalmente adquirindo mais experiência naquilo que faz, passando a trabalhar com mais agilidade e produzindo mais em menos tempo.
A divisão social do trabalho para a Sociologia
Muitos sociólogos fizeram vários estudos sobre a divisão social do trabalho. Neste artigo, vamos apresentar a visão de Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber, três dos mais importantes estudiosos do tema.
A divisão social do trabalho segundo Karl Marx
Marx não vê a divisão do trabalho como um conceito e sim como algo que vai se movendo e mudando ao longo da história. Para ele, se a situação econômica é mudada, a forma como o trabalho é dividido também é modificado.
Em seu estudo, o capitalismo haveria duas divisões, ambas refletindo a divisão entre o trabalho intelectual e o trabalho manual: a dos capitalistas e a subdivisão dentro da fábrica.
Capitalista: que reprimem os meios de produção e mantêm as fragmentações úteis de trabalho competindo entre eles;
Subdivisão: onde os trabalhadores proletários realizam uma operação parcial para a produção de mercadorias, pressupondo a concentração dos meios de produção.
A divisão entre os donos e os trabalhadores é a explicação para as desigualdades sociais.
A divisão social do trabalho segundo Émile Durkheim
Segundo Émile Durkheim, a divisão social do trabalho se insere e se intensifica na interação social. De acordo com ele, a sociedade sobrevive por sua solidariedade e harmonia entre seus membros. Esta disposição de se identificar e colocar o próximo em seu lugar é dividida entre mecânica e orgânica.
Solidariedade mecânica: típica das sociedades mais primitivas. É quando a sociedade é mantida pela igualdade de tradições e valores. O trabalho não é interdependente, pois a sociedade realiza praticamente a mesma função.
Solidariedade orgânica: típica das sociedades complexas e industriais. Nesta, o serviço é especificado e cada trabalhador possui suas próprias crenças, havendo a necessidade de compor uma nova forma de coesão, garantida pelo direito e pela lei.
A divisão social do trabalho segundo Max Weber
Para Weber, o trabalho sofre influências de elementos culturais. De maneira geral, há uma diferença na ética de trabalho de crenças diferentes como, por exemplo, dos protestantes com relação aos católicos. Como meio ascético de elevação espiritual, os protestantes mantêm a visão de trabalho que os monges tinham, coisa que os católicos que não eram clérigos não fizeram.
Segundo Max Weber, a burocracia é outro fator que compõe a divisão social do trabalho. Aqui, existe a especificação dos funcionários em diferentes cargos, em dependência de um cargo mais elevado.
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